Economia

Pix faz primeiro aniversário mostrando que mal começou

Lançado como forte promessa para facilitar os negócios entre pessoas, naquilo que se convencionou a chamar de P2P, o Pix – ao contrário – não é uma sigla.

A ideia do Banco Central ao batizá-lo foi associar à nova forma de se transferirem valores no país inteiro ao conceito de alta tecnologia, incorporado desde sempre pelo termo pixels.

Pois bem, um ano depois, todos vemos que nome, neste caso, foi o de menos, pois – em que pesem percalços causados até aqui por outra fonte inesgotável de inventividade, os cibercriminosos e golpistas de plantão – a ideia tem sido um sucesso.

Prova disso é que bancos e fintechs não escondem de ninguém o desejo de ir além, aproveitando o imenso pontapé inicial dado pela autoridade monetária nacional um ano atrás.

Com um crescimento de 72% entre o seu público-alvo prioritário do início – ou seja – as pessoas físicas, apenas nos 10 primeiros meses de 2021 o uso do Pix se expandiu quase 20% acima disto entre as empresas, o que explica facilmente a dedicação do mercado tecnológico em contemplar cada vez mais necessidades deste mercado.

Ao mesmo tempo em que o consumidor está ganhando recursos como o pagamento parcelado via Pix, em substituição ao que um dia lhe proporcionou o cheque pré-datado e, ainda hoje, o cartão dividido em várias vezes, o boleto como hoje conhecemos em breve deve também se aposentar.

O alto potencial de acerto de previsões envolvendo esta próxima faceta do Pix se justifica pelos mesmos atributos que têm feito dele o queridinho das transações financeiras entre as pessoas em todo o país: velocidade e economia.

No caso das relações entre empresas, o famoso B2B, as soluções tecnológicas desenvolvidas atualmente vão além da viagem virtual dos valores, alcançando aspectos como elegibilidade de crédito, aprovação instantânea e análise de dados relativos a tickets entre R$ 150,00 e R$ 20 mil.

O consumidor, por sua vez, já começa a encontrar no mercado a possibilidade de pagar via Pix o extrato mensal do seu cartão de crédito sem juros, arcando apenas e tão somente com um ônus bem menor, representando pelo Imposto sobre Operações Financeiras (IOF).

A julgar por avanços assim, conquistado em apenas 365 dias de operação, fica fácil imaginar o quanto o Pix ainda tem espaço para continuar sendo revolucionário durante anos a fio.

Fonte: Valor Investe 

https://infocredi360.com.br/noticias/pix-fax-primeiro-aniversario-mostrando-que-mal-comecou