Economia

Próprio negócio ainda motiva boa parte dos empréstimos

Plataformas como a Bom Para Crédito têm vivido de perto esta realidade, ao perceber aumento superior a 10% na procura de micro e pequenas empresas, entre julho e setembro últimos, na comparação com igual período de 2020, por recursos destinados ao início ou à expansão de negócios.

O Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) corrobora tal tendência ao revelar que, apenas no primeiro semestre de 2021, surgiram no país 2,1 milhões de pequenos negócios, volume 35% maior em relação ao verificado no ano anterior, e praticamente o dobro do registrado em 2015, quando sequer se pensava em pandemia, mas ainda imperava cenário econômico fortemente afetado pela crise econômica mundial.

Tem sido igualmente notável no órgão a quantidade de consultas sobre a abertura de novas empresas, tema que tem gerado mais de 15 mil atendimentos diários, apenas no estado de São Paulo.

Embora uma parcela considerável dos novos empreendedores conte com a indenização do último emprego para dar vida ao sonho de trabalhar por conta própria, a procura por crédito costuma vir numa segunda fase, visando a consolidação da empresa, algo que se acredita estar ocorrendo agora.

O Banco Central também possui estatísticas sobre este nicho cada vez mais vigoroso, que apresentou alta de 12,2% em 2020, ante o exercício anterior, conforme operações informadas pelas instituições financeiras vinculadas à autarquia.

A série histórica do ano em curso se limita ao primeiro bimestre e aponta R$ 24,16 bilhões em créditos para microempreendedores, volume quase 20% menor ao de igual período um ano atrás e também pouco abaixo (3,5%) do patamar pré-pandêmico.

Fonte: Valor - Finanças 

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