Os R$ 74,3 bilhões em títulos captados no mercado de capitais entre junho e agosto contrastam fortemente com pouco mais da metade disto (R$ 37,7 bi), tendo como origem empréstimos e financiamentos concedidos pelos maiores bancos do país.
Em outras palavras, a exposição de empresas brasileiras a títulos de dívida equivalia a 9,6% do PIB em agosto último, contra os 5,9% registrados no final de 2016, segundo informa o Centro de Estudos de Mercados de Capitais (Cemec) da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe).
Tal mudança de market share, na visão de especialistas, começou a tomar corpo a partir de 2016, quando as próprias instituições financeiras passaram a endereçar fatias cada vez maiores de suas carteiras de crédito para o mercado de capitais, em virtude de fatores como menor spread.
Outro aspecto relevante na desconcentração em curso no mercado de crédito seria o aumento da competição proporcionada por inovações tecnológicas e regulatórias, que reduziram barreiras de entrada, fenômeno cuja explosão das fintechs constitui exemplo emblemático.
Servem como alento, porém, os bons resultados apresentados pelos maiores bancos no terceiro trimestre, mesmo com inflação e juros em franca rota de decolagem.
Em contrapartida, beira à unanimidade na área a crença de que 2022 novamente será um ano pouco exuberante com relação ao crédito, já que as expectativas de crescimento em outubro não passavam de 7,3%, contra os 7,8% de expansão estimados pelo setor em agosto, no tocante à captação de novos empréstimos e financiamentos.
Fonte: Valor Econômico - Finanças
https://infocredi360.com.br/noticias/concentracao-bancaria-no-credito-continua-caindo
Em outras palavras, a exposição de empresas brasileiras a títulos de dívida equivalia a 9,6% do PIB em agosto último, contra os 5,9% registrados no final de 2016, segundo informa o Centro de Estudos de Mercados de Capitais (Cemec) da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe).
Tal mudança de market share, na visão de especialistas, começou a tomar corpo a partir de 2016, quando as próprias instituições financeiras passaram a endereçar fatias cada vez maiores de suas carteiras de crédito para o mercado de capitais, em virtude de fatores como menor spread.
Outro aspecto relevante na desconcentração em curso no mercado de crédito seria o aumento da competição proporcionada por inovações tecnológicas e regulatórias, que reduziram barreiras de entrada, fenômeno cuja explosão das fintechs constitui exemplo emblemático.
Servem como alento, porém, os bons resultados apresentados pelos maiores bancos no terceiro trimestre, mesmo com inflação e juros em franca rota de decolagem.
Em contrapartida, beira à unanimidade na área a crença de que 2022 novamente será um ano pouco exuberante com relação ao crédito, já que as expectativas de crescimento em outubro não passavam de 7,3%, contra os 7,8% de expansão estimados pelo setor em agosto, no tocante à captação de novos empréstimos e financiamentos.
Fonte: Valor Econômico - Finanças
https://infocredi360.com.br/noticias/concentracao-bancaria-no-credito-continua-caindo