Economia

Carteira de crédito deve crescer em 2022, prevê BB

A busca de recursos por parte de grandes empresas deve continuar crescendo menos no ano que vem, em comparação à demanda apresentada por MPE e estabelecimentos do varejo, que, em 2022, novamente deverão ser responsáveis pelo bom desempenho da carteira de crédito do Banco do Brasil.

Expectativas como estas foram apresentadas por diretores do Banco do Brasil durante entrevista coletiva, da qual o presidente Fausto Ribeiro participou via vídeo pré-gravado, por se encontrar em Glasgow, na Escócia, participando da COP26.

O executivo explicou que além da carteira de crédito maior no próximo ano, o BB conta com os resultados positivos a serem proporcionados pela migração que a instituição tem feito para "modelos mais leves", por meio de seus canais digitais.

No app do banco, por exemplo, Ribeiro informa ter sido registrado o pico diário 8,8 milhões de usuários no terceiro trimestre, com um aumento de oito pontos no NPS (Net Promoter Score), índice utilizado internacionalmente para aferir a satisfação dos clientes.

Retomando a apresentação dos demais membros da diretoria, o tema inadimplência entrou em pauta, com o anúncio da expectativa para o próximo ano de um índice próximo ao registrado antes da pandemia, devendo portanto o desempenho na área obtido em 2019 nortear as provisões do banco para 2022.

Em linhas gerais, ficou claro que os atrasos e a própria insolvência dos tomadores deverão prevalecer entre as pessoas físicas, como já vem acontecendo, enquanto empresas em geral e as representantes do agronegócio, em específico, devem continuar apresentando menos ocorrências do gênero.

Aliás, dentre as ações dirigidas aos produtores rurais, nicho em que o BB possui hoje market share de 53,7%, pelo menos 35 já se encontram no radar do banco estatal, onde a reformulação do mix de produtos na área do crédito será prioridade, com ênfase na expansão de linhas de maior relação risco-retorno.

Fonte: Valor - Finanças ,

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