Economia

Efeito gangorra prossegue no varejo

A movimentação no comércio em todo o país manteve, no mês passado, tendência detectada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística desde o início oficial da pandemia, em março de 2020.

O comportamento do setor no último trimestre foi emblemático do chamado efeito gangorra verificado nos diferentes momentos da crise sanitária e econômica até aqui.

Após o abre-e-fecha das primeiras etapas da pandemia, agora parece ter chegado a vez de inflação galopante e juros igualmente crescentes afastarem o consumidor das compras.

Mas não é nada que faça lembrar, nem de longe, o impacto causado pela escalada do novo coronavírus no faturamento do setor, um estrago acima de 60% em abril do ano passado, por exemplo.

O aumento generalizado no preço dos combustíveis e o encarecimento do crédito são os motivos apontados por boa parte dos comerciantes para o recuo de 1,3% ocorrido em setembro, que embora se situe bem abaixo dos 4,3% negativos de agosto, difere e muito dos 3,1% positivos de julho.

Seis das oito atividades analisadas pelo IBGE regrediram no mês passado, com destaque para equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (-3,6%); móveis e eletrodomésticos (-3,5%); combustíveis e lubrificantes (-2,6%).

Já em 12 meses, a queda representou o acumulado de 5,5%, cenário no qual apenas artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos apresentaram crescimento (4,3%).

Fonte: Agência Brasil 

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