O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou R$ 122,1 milhões em crédito para capital de giro a quatro empresas gaúchas, de diferentes setores. As contratações acontecem no âmbito do programa BNDES Emergencial, focado em ações de reforço à retomada das atividades econômicas no Estado.
Após o início da enchente, o governo federal anunciou uma série de iniciativas para apoiar a recuperação da atividade produtiva no Rio Grande do Sul. Um destes foi o BNDES Emergencial, que conta com três linhas de crédito disponíveis para contratações que somam até R$ 15 bilhões. O Painel da Reconstrução, ferramenta desenvolvida pelo Grupo RBS, monitora essas ações.
Com as contratações mais recentes, o BNDES já aprovou R$ 8,4 bilhões para capital de giro a empresas do Estado atingidas pela enchente. Além disso, já foi liberado também R$ 1,8 bilhão para compra de máquinas e equipamentos e outros R$ 279 milhões para investimento e reconstrução, as outras duas linhas de crédito disponíveis no programa.
— O crédito para capital de giro é fundamental para que as empresas gaúchas consigam cobrir gastos extraordinários e com a manutenção de empregos, pagamento de salários, renovação de estoques e quitação de compromissos com fornecedores — afirma o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante.
Uma das empresas que contratou crédito foi a Rampinelli Alimentos, que atua em armazenagem, beneficiamento e comercialização de diversos tipos de arroz, além de biscoitos, farinhas e outros, que obteve aprovação para R$ 40 milhões. A empresa teve três unidades inundadas, duas em Eldorado do Sul e uma em Triunfo, com interrupção total de operação, bloqueio total de acesso e falta de energia. Foram afetados pavilhões, silos, galpões, subestações, casas, refeitórios, alojamentos e escritórios.
Já a Saque e Pague, que disponibiliza terminais integrados de autoatendimento para clientes de bancos, financeiras, casas de câmbio e operadoras de telefonia, recebeu crédito de R$ 37,1 milhões. A empresa teve 119 equipamentos do tipo “caixa rápido” alagados, também registrou perda de dinheiro em espécie, e teve vários terminais indisponíveis para realizar transações. Além disso, as duas unidades da empresa, em Porto Alegre, ficaram alagadas.
Outro negócio que teve crédito aprovado foi a Solar Comércio e Agroindústria, que obteve financiamento de R$ 25 milhões para a recuperação de quatro lojas, nos munícipios de Arroio do Meio, Encantado, Roca Sales e São Sebastião do Caí, além de um centro distribuição da produtora e exportadora de ovos Naturovos, localizado em Porto Alegre. As unidades foram inundadas, gerando prejuízos com infraestrutura e estoque de mercadorias, perda de faturamento na produção e exportação e cancelamento de pedidos de materiais de construção, móveis e eletrodomésticos.
Por fim, também foi aprovado crédito emergencial de R$ 20 milhões para a Br Supply, do segmento de suprimentos corporativos, que atua com itens de escritório e papelaria, equipamentos e eletrônicos, entre outros. Seu centro de distribuição, situado em São Leopoldo, foi fortemente afetado pela enchente, causando prejuízos na estrutura física e em máquinas e equipamentos, perda de estoques e redução no faturamento por conta do fechamento da unidade por diversas semanas.
https://gauchazh.clicrbs.com.br/economia/noticia/2024/10/bndes-aprova-mais-r-122-milhoes-em-capital-de-giro-para-quatro-empresas-do-rs-atingidas-pela-enchente-cm1qwieyc00qf014rq3hpr5pm.html
Após o início da enchente, o governo federal anunciou uma série de iniciativas para apoiar a recuperação da atividade produtiva no Rio Grande do Sul. Um destes foi o BNDES Emergencial, que conta com três linhas de crédito disponíveis para contratações que somam até R$ 15 bilhões. O Painel da Reconstrução, ferramenta desenvolvida pelo Grupo RBS, monitora essas ações.
Com as contratações mais recentes, o BNDES já aprovou R$ 8,4 bilhões para capital de giro a empresas do Estado atingidas pela enchente. Além disso, já foi liberado também R$ 1,8 bilhão para compra de máquinas e equipamentos e outros R$ 279 milhões para investimento e reconstrução, as outras duas linhas de crédito disponíveis no programa.
— O crédito para capital de giro é fundamental para que as empresas gaúchas consigam cobrir gastos extraordinários e com a manutenção de empregos, pagamento de salários, renovação de estoques e quitação de compromissos com fornecedores — afirma o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante.
Uma das empresas que contratou crédito foi a Rampinelli Alimentos, que atua em armazenagem, beneficiamento e comercialização de diversos tipos de arroz, além de biscoitos, farinhas e outros, que obteve aprovação para R$ 40 milhões. A empresa teve três unidades inundadas, duas em Eldorado do Sul e uma em Triunfo, com interrupção total de operação, bloqueio total de acesso e falta de energia. Foram afetados pavilhões, silos, galpões, subestações, casas, refeitórios, alojamentos e escritórios.
Já a Saque e Pague, que disponibiliza terminais integrados de autoatendimento para clientes de bancos, financeiras, casas de câmbio e operadoras de telefonia, recebeu crédito de R$ 37,1 milhões. A empresa teve 119 equipamentos do tipo “caixa rápido” alagados, também registrou perda de dinheiro em espécie, e teve vários terminais indisponíveis para realizar transações. Além disso, as duas unidades da empresa, em Porto Alegre, ficaram alagadas.
Outro negócio que teve crédito aprovado foi a Solar Comércio e Agroindústria, que obteve financiamento de R$ 25 milhões para a recuperação de quatro lojas, nos munícipios de Arroio do Meio, Encantado, Roca Sales e São Sebastião do Caí, além de um centro distribuição da produtora e exportadora de ovos Naturovos, localizado em Porto Alegre. As unidades foram inundadas, gerando prejuízos com infraestrutura e estoque de mercadorias, perda de faturamento na produção e exportação e cancelamento de pedidos de materiais de construção, móveis e eletrodomésticos.
Por fim, também foi aprovado crédito emergencial de R$ 20 milhões para a Br Supply, do segmento de suprimentos corporativos, que atua com itens de escritório e papelaria, equipamentos e eletrônicos, entre outros. Seu centro de distribuição, situado em São Leopoldo, foi fortemente afetado pela enchente, causando prejuízos na estrutura física e em máquinas e equipamentos, perda de estoques e redução no faturamento por conta do fechamento da unidade por diversas semanas.
https://gauchazh.clicrbs.com.br/economia/noticia/2024/10/bndes-aprova-mais-r-122-milhoes-em-capital-de-giro-para-quatro-empresas-do-rs-atingidas-pela-enchente-cm1qwieyc00qf014rq3hpr5pm.html