Entre janeiro e novembro de 2016 foram criadas no Brasil 1.855.901 novas empresas, o maior número para o período desde 2010, de acordo com o Indicador Serasa Experian de Nascimento de Empresas. Trata-se de uma quantidade 0,2% superior ao anotado nos onze primeiros meses de 2015, quando ocorreram 1.851.362 nascimentos. Em novembro de 2016, porém, houve queda de 4,4% nos novos empreendimentos em relação ao mês anterior: o indicador apontou a criação de 152.943 novas empresas, número menor que os 159.991 registrado em outubro de 2016.
De acordo com os economistas da Serasa Experian, apesar de o período entre janeiro e novembro de 2016 apresentar um número recorde de novas empresas criadas no país, determinado pelo chamado empreendedorismo de necessidade (com a destruição de vagas no mercado formal de trabalho, pessoas que perderam seus empregos estão abrindo novas empresas visando a geração de alguma renda, por conta das dificuldades econômicas atuais), já é possível observar tendência de desaceleração na criação de novos negócios.
De acordo com os economistas da Serasa Experian, apesar de o período entre janeiro e novembro de 2016 apresentar um número recorde de novas empresas criadas no país, determinado pelo chamado empreendedorismo de necessidade (com a destruição de vagas no mercado formal de trabalho, pessoas que perderam seus empregos estão abrindo novas empresas visando a geração de alguma renda, por conta das dificuldades econômicas atuais), já é possível observar tendência de desaceleração na criação de novos negócios.
Nascimentos de Empresas por natureza jurídica
Os novos Microempreendedores Individuais (MEIs) nascidos nos onze primeiros meses do ano passado chegaram a 1.464.292, contra 1.411.931 no mesmo período de 2015, alta de 3,7%. As Sociedades Limitadas registraram criação de 162.180 unidades, representando queda de 12,2% em relação ao intervalo anterior, quando 184.623 empresas surgiram. A criação de Empresas Individuais caiu 21,8%, a maior queda entre as naturezas jurídicas, com um total de 122.507 novos negócios entre janeiro e novembro de 2016; de janeiro a novembro do ano anterior, o número havia sido de 156.564. O nascimento de novas empresas de outras naturezas teve alta de 8,8%, com 106.922 nascimentos nos primeiros onze meses do ano, contra 98.244 no mesmo período de 2015.
A crescente formalização dos negócios no Brasil é responsável pelo aumento constante das MEIs, registrado desde o início da série histórica do indicador. Em sete anos, passaram de menos da metade dos novos empreendimentos (49,1%, em 2010) para 78,9% no último levantamento.
Os novos Microempreendedores Individuais (MEIs) nascidos nos onze primeiros meses do ano passado chegaram a 1.464.292, contra 1.411.931 no mesmo período de 2015, alta de 3,7%. As Sociedades Limitadas registraram criação de 162.180 unidades, representando queda de 12,2% em relação ao intervalo anterior, quando 184.623 empresas surgiram. A criação de Empresas Individuais caiu 21,8%, a maior queda entre as naturezas jurídicas, com um total de 122.507 novos negócios entre janeiro e novembro de 2016; de janeiro a novembro do ano anterior, o número havia sido de 156.564. O nascimento de novas empresas de outras naturezas teve alta de 8,8%, com 106.922 nascimentos nos primeiros onze meses do ano, contra 98.244 no mesmo período de 2015.
A crescente formalização dos negócios no Brasil é responsável pelo aumento constante das MEIs, registrado desde o início da série histórica do indicador. Em sete anos, passaram de menos da metade dos novos empreendimentos (49,1%, em 2010) para 78,9% no último levantamento.
Nascimentos de Empresas por Setor
O setor de serviços continua sendo o mais procurado por quem quer empreender: de janeiro a novembro de 2016, 1.162.282 novas empresas surgiram neste segmento, o equivalente a 62,6% do total. Em seguida, 534.000 empresas comerciais (28,8% do total) e, no setor industrial, foram abertas 154.241 empresas (8,3% do total) no mesmo período.
O setor de serviços continua sendo o mais procurado por quem quer empreender: de janeiro a novembro de 2016, 1.162.282 novas empresas surgiram neste segmento, o equivalente a 62,6% do total. Em seguida, 534.000 empresas comerciais (28,8% do total) e, no setor industrial, foram abertas 154.241 empresas (8,3% do total) no mesmo período.
Observa-se nos últimos seis anos um crescimento constante na participação das empresas de serviços no total de empresas que nascem no país, passando de 53,0% (janeiro a novembro de 2010) para 62,6% (janeiro a novembro de 2016).
Por outro lado, a participação do setor comercial de empresas que surgem no país tem recuado (de 35,6%, de janeiro a novembro de 2010, para 28,8% no mesmo período de 2016). Já a participação das novas empresas industriais se mantém estável.
Nascimento de Empresas por Região e estado
O Sudeste segue liderando o ranking de nascimento de empresas, com 963.782 novos negócios abertos entre janeiro e novembro de 2016 ou 51,9% do total. A Região Sul está em segundo lugar, com 16,8% de participação e 312.109 novas empresas. A Região Nordeste ocupou a terceira posição, com 16,7% (309.631 empresas). O Centro-Oeste registrou a abertura de 160.796 empresas e foi responsável por 8,7% de participação, seguido pela Região Norte, com 88.526 novas empresas ou 4,8% do total de empreendimentos inaugurados.
A Região Sul foi a que registrou maior alta no número de nascimentos (2,4%) comparando-se os meses entre janeiro e novembro de 2016 com igual intervalo do ano anterior. Já a região Sudeste teve crescimento de 0,9% no período. Nas demais regiões houve queda no número de novos empreendimentos, sendo a maior delas registrada no Nordeste (6,9%), seguida pela região Norte (4,1%) e Centro-Oeste (3,7%).
Por outro lado, a participação do setor comercial de empresas que surgem no país tem recuado (de 35,6%, de janeiro a novembro de 2010, para 28,8% no mesmo período de 2016). Já a participação das novas empresas industriais se mantém estável.
Nascimento de Empresas por Região e estado
O Sudeste segue liderando o ranking de nascimento de empresas, com 963.782 novos negócios abertos entre janeiro e novembro de 2016 ou 51,9% do total. A Região Sul está em segundo lugar, com 16,8% de participação e 312.109 novas empresas. A Região Nordeste ocupou a terceira posição, com 16,7% (309.631 empresas). O Centro-Oeste registrou a abertura de 160.796 empresas e foi responsável por 8,7% de participação, seguido pela Região Norte, com 88.526 novas empresas ou 4,8% do total de empreendimentos inaugurados.
A Região Sul foi a que registrou maior alta no número de nascimentos (2,4%) comparando-se os meses entre janeiro e novembro de 2016 com igual intervalo do ano anterior. Já a região Sudeste teve crescimento de 0,9% no período. Nas demais regiões houve queda no número de novos empreendimentos, sendo a maior delas registrada no Nordeste (6,9%), seguida pela região Norte (4,1%) e Centro-Oeste (3,7%).
Ranking das variações acumuladas na comparação interanual entre janeiro e novembro de 2016 e janeiro e novembro de 2015, por Unidades da Federação
Entre os estados, nos primeiros onze meses do ano, São Paulo foi responsável por 28,2% dos novos empreendimentos, totalizando 523.928. Em seguida, o estado com maior número de novas empresas é Minas Gerais, com 204.365 nascimentos, 11,0% do total. A terceira posição no ranking nacional de nascimentos de janeiro a novembro fica com Rio de Janeiro, com 201.984 novos empreendimentos, 10,9% do total.
Participação de cada unidade da federação no volume de novos empreendimentos nos onze primeiros meses de 2016
Participação de cada unidade da federação no volume de novos empreendimentos nos onze primeiros meses de 2016
Metodologia do estudo sobre Nascimento de Empresas
Para o levantamento do Nascimento de Empresas foi considerada a quantidade mensal de novas empresas registradas nas juntas comerciais de todas as Unidades Federativas do do Brasil bem como a apuração mensal dos CNPJs consultados pela primeira vez à base de dados da Serasa Experian.
http://www.anfac.com.br/v3/informativos-noticias.jsp?id=1536
Para o levantamento do Nascimento de Empresas foi considerada a quantidade mensal de novas empresas registradas nas juntas comerciais de todas as Unidades Federativas do do Brasil bem como a apuração mensal dos CNPJs consultados pela primeira vez à base de dados da Serasa Experian.
http://www.anfac.com.br/v3/informativos-noticias.jsp?id=1536