Amplamente perseguida pelo setor, a criação de um sistema único e intercambiável que eleve o nível de segurança e diminua os riscos nas operações envolvendo o registro de recebíveis está em andamento no país, conforme ficou claro em palestra sobre este complexo tema, promovida pelo SINFAC-SP, em sua sede, no último dia 2 de abril.
“Esta é a filosofia básica. Se antes o alcance das registradoras atingia somente as instituições financeiras, agora, com a nova Lei das Duplicatas, ampliou-se o horizonte para as empresas de fomento comercial”, afirmou o presidente Hamilton de Brito Junior (Credere Consultoria e Fomento Mercantil), que dirigiu breves palavras aos participantes.
Segundo o dirigente, a duplicata escritural se tornou um ativo financeiro debaixo do guarda-chuva de uma legislação consoante à visão do Banco Central. “Ninguém vai poder mais se recusar a pagar um título para uma factoring”, comemorou.
E foi justamente a partir desta visão positiva que o fundador e diretor-presidente da Central de Recebíveis S.A. (CERC), Fernando Fontes, falou a empresários e operadores do setor durante a apresentação “Registro de Recebíveis – Banco Central / CERC – Inovações para um Fomento Comercial mais Seguro e Eficiente”.
“Os grandes riscos que temos hoje nas operações de fomento comercial e FIDCs são mais de ordem operacional do que de crédito, porque a principal preocupação dos empresários situa-se no lastro das operações e na possibilidade de um mesmo título ser negociado mais de uma vez”, destacou o palestrante.
De acordo com o diretor-presidente da CERC, a centralização das informações em um sistema unificado ajuda a eliminar as incertezas operacionais que hoje assombram o empresário do fomento.
“Acreditamos que futuramente o BACEN autorizará a implementação de outros sistemas que conversem entre si para garantir a unicidade dos negócios realizados neste mercado. Por isso, é tão importante que as empresas do setor se familiarizem com o assunto e busquem se adaptar tecnologicamente para operar dentro desta nova realidade”, complementou.
Atitude
É justamente isso que a paulistana APMA Fomento Mercantil está fazendo, segundo Carlos Augusto Cambraia, sócio da empresa localizada em Moema, zona sul da Capital. O empresário acredita que a amplitude do alcance das registradoras vai mudar de fato a forma de se fazer negócios no setor.
“Será um grande desafio, porque tudo vai depender de um processo totalmente informatizado. Estamos acompanhando de perto essas transformações e como elas vão interferir nas operações”, salientou.
Para Carlos Pereira, gerente comercial da Pleno Invest, de Campinas, as mudanças são um sinal de alerta porque certamente vão provocar uma tomada de atitude por parte do mercado, a exemplo da sua empresa, que está se atualizando para atender às novas demandas.
“A maior dificuldade ainda enfrentada pelo setor é relacionada aos sacados que não permitem a negociação de títulos com as factoring. A unicidade vai elevar muito a credibilidade do nosso mercado, projetando o crescimento do volume de negócios envolvendo recebíveis”, enfatizou.
Ação social
Marca do SINFAC-SP, o apoio a uma causa social também se fez presente neste evento. Em virtude da aproximação da Páscoa, a entidade instou os participantes a doar chocolates às crianças carentes atendidas pela ABRACESolidário, ONG de Campinas onde a diretora do Sindicato Doriana Pieri Bento (Pleno Invest) atua como membro voluntária.
A organização social tem creche-escola de período integral para crianças de 6 meses a 6 anos; proporciona reforço escolar com aulas individuais para alunos da rede pública; promove atividades esportivas para jovens da comunidade; e dispõe de atendimento psicoterápico.
Fonte: Reperkut
https://www.sinfacsp.com.br/noticia/essencial-para-o-setor-unicidade-no-registro-de-recebiveis-traz-seguranca-e-minimiza-riscos
“Esta é a filosofia básica. Se antes o alcance das registradoras atingia somente as instituições financeiras, agora, com a nova Lei das Duplicatas, ampliou-se o horizonte para as empresas de fomento comercial”, afirmou o presidente Hamilton de Brito Junior (Credere Consultoria e Fomento Mercantil), que dirigiu breves palavras aos participantes.
Segundo o dirigente, a duplicata escritural se tornou um ativo financeiro debaixo do guarda-chuva de uma legislação consoante à visão do Banco Central. “Ninguém vai poder mais se recusar a pagar um título para uma factoring”, comemorou.
E foi justamente a partir desta visão positiva que o fundador e diretor-presidente da Central de Recebíveis S.A. (CERC), Fernando Fontes, falou a empresários e operadores do setor durante a apresentação “Registro de Recebíveis – Banco Central / CERC – Inovações para um Fomento Comercial mais Seguro e Eficiente”.
“Os grandes riscos que temos hoje nas operações de fomento comercial e FIDCs são mais de ordem operacional do que de crédito, porque a principal preocupação dos empresários situa-se no lastro das operações e na possibilidade de um mesmo título ser negociado mais de uma vez”, destacou o palestrante.
De acordo com o diretor-presidente da CERC, a centralização das informações em um sistema unificado ajuda a eliminar as incertezas operacionais que hoje assombram o empresário do fomento.
“Acreditamos que futuramente o BACEN autorizará a implementação de outros sistemas que conversem entre si para garantir a unicidade dos negócios realizados neste mercado. Por isso, é tão importante que as empresas do setor se familiarizem com o assunto e busquem se adaptar tecnologicamente para operar dentro desta nova realidade”, complementou.
Atitude
É justamente isso que a paulistana APMA Fomento Mercantil está fazendo, segundo Carlos Augusto Cambraia, sócio da empresa localizada em Moema, zona sul da Capital. O empresário acredita que a amplitude do alcance das registradoras vai mudar de fato a forma de se fazer negócios no setor.
“Será um grande desafio, porque tudo vai depender de um processo totalmente informatizado. Estamos acompanhando de perto essas transformações e como elas vão interferir nas operações”, salientou.
Para Carlos Pereira, gerente comercial da Pleno Invest, de Campinas, as mudanças são um sinal de alerta porque certamente vão provocar uma tomada de atitude por parte do mercado, a exemplo da sua empresa, que está se atualizando para atender às novas demandas.
“A maior dificuldade ainda enfrentada pelo setor é relacionada aos sacados que não permitem a negociação de títulos com as factoring. A unicidade vai elevar muito a credibilidade do nosso mercado, projetando o crescimento do volume de negócios envolvendo recebíveis”, enfatizou.
Ação social
Marca do SINFAC-SP, o apoio a uma causa social também se fez presente neste evento. Em virtude da aproximação da Páscoa, a entidade instou os participantes a doar chocolates às crianças carentes atendidas pela ABRACESolidário, ONG de Campinas onde a diretora do Sindicato Doriana Pieri Bento (Pleno Invest) atua como membro voluntária.
A organização social tem creche-escola de período integral para crianças de 6 meses a 6 anos; proporciona reforço escolar com aulas individuais para alunos da rede pública; promove atividades esportivas para jovens da comunidade; e dispõe de atendimento psicoterápico.
Fonte: Reperkut
https://www.sinfacsp.com.br/noticia/essencial-para-o-setor-unicidade-no-registro-de-recebiveis-traz-seguranca-e-minimiza-riscos
