Os empresários de ESCs que não puderam participar da live “Empresa Simples de Crédito – a inovação que o mercado precisava” agora têm uma segunda chance. O SINFAC-SP disponibilizou esse rico material para os seus associados, basta inscrever-se pelo link www.sinfacsp.com.br/evento-ead/567 para receber o vídeo e baixar a apresentação com informações sobre o mercado e práticas operacionais. A palestra trouxe aspectos interessantes tanto para quem já opera ESCs, quanto para quem pensa em entrar no mercado.
A live reuniu empresários de 56 ESCs para uma conversa sobre o setor conduzida pelo consultor José Francisco Garcia, socio proprietário da J&F Capital ESC e da J&F Capital Consultoria. “Quando a gente abre uma ESC é claro que estamos pensando em ter lucro. Mas, para isso, precisamos adotar cuidados e fazer análises do mercado em que estamos inseridos”, alerta Garcia. Em sua apresentação, ele reforçou a importância dos empresários de ESC serem bastante criteriosos em suas escolhas. “Temos que ter estratégia de ticket médio, selecionar para quem que eu vou fazer meus aportes, diversificar um pouco e não fazer só crédito, mas também antecipação. Vemos, por exemplo, que, quanto mais rápido o capital voltar, melhor. Então, o crédito muito estendido, em 24 vezes, 36 vezes, talvez não seja vantajoso para ESCs com capital abaixo de 300, 500 mil reais”, avalia o consultor. A conversa foi repleta de dicas, orientações e trocas de experiências como essa.
O bate papo também contou com atualizações sobre o segmento trazidas pelo presidente do SINFAC-SP e da ABRAFESC, Hamilton de Brito Jr., e pelo advogado Clélio Gomes, autor do livro “ESC” e consultor jurídico da ABRAFESC.
SINFAC-SP pelas ESCs
Hamilton aproveitou para atualizar os empresários sobre o andamento de demandas importantes que podem afetar o mercado. Como o PLP 202, proposto pelo SINFAC-SP e pela ABRAFESC, que está tramitando e foi aprovado pelo relator da matéria, o Senador Laércio de Oliveira. O texto tira diversas amarras que hoje limitam a operação das ESCs, principalmente a questão territorial. “Como sabem, a tramitação é longa e esse foi o segundo passo. Considero a primeira vitória a gente ter colocado o PLP na Câmara por meio do então Senador Jorginho Melo. Agora estamos batalhando pela aprovação na Comissão para, então, levar ao Plenário da Câmara e, após aprovado, seguir para o Senado”, esclarece Hamilton.
Assunto um pouco mais adiantado, a atualização dos limites do Simples também pode afetar, positivamente, o mercado das ESCs. “Uma boa notícia é que o limite do Simples, que hoje é R$ 4.800, deve ir para mais de R$ 8 milhões pela simples atualização monetária da Lei. O SINFAC (SP) já mandou para o Lira, Presidente da Câmara, um pedido para que esse aumento do limite do Simples saia. Para a gente isso vai ser muito bom, porque aumenta bem a quantidade de clientes que as ESCs poderão prospectar”, explica Hamilton que também possui uma ESC onde faz, principalmente, operações com garantias reais, outra vantagem dessa modalidade de empresa de fomento.
O presidente também trouxe novidades sobre a pauta mais quente do momento, que está movimento todos os setores da economia, a regulamentação da Reforma Tributária. “Estamos trabalhando muito na Reforma Tributária porque existe uma tendência de que o governo apresente uma proposta de uniformizar todo o setor de fomento com os bancos. Claro que isso não tem a mínima lógica, comparar um banco com uma ESC. Isso pode implicar em um aumento de carga tributária porque a ESC paga só aqueles 3,365% de PIS e Confins, por estar no lucro presumido. Os bancos, hoje, têm carga de 4,65, mais ou menos, além de recolherem ISSO sobre tarfias que varia de 2% a 5%, dependendo do município”, esclarece Hamilton informando que o Sindicato está batalhando para que, ao menos, seja mantida a alíquota atual. O texto proposto pelo SINFAC-SP, em conjunto com a ABRAFESC, em defesa do setor já foi protocolado na Câmara pelo Deputado Federal Eros Biondini.
https://www.sinfacsp.com.br/noticia/sinfac-sp-disponibiliza-material-orientativo-para-as-escs
A live reuniu empresários de 56 ESCs para uma conversa sobre o setor conduzida pelo consultor José Francisco Garcia, socio proprietário da J&F Capital ESC e da J&F Capital Consultoria. “Quando a gente abre uma ESC é claro que estamos pensando em ter lucro. Mas, para isso, precisamos adotar cuidados e fazer análises do mercado em que estamos inseridos”, alerta Garcia. Em sua apresentação, ele reforçou a importância dos empresários de ESC serem bastante criteriosos em suas escolhas. “Temos que ter estratégia de ticket médio, selecionar para quem que eu vou fazer meus aportes, diversificar um pouco e não fazer só crédito, mas também antecipação. Vemos, por exemplo, que, quanto mais rápido o capital voltar, melhor. Então, o crédito muito estendido, em 24 vezes, 36 vezes, talvez não seja vantajoso para ESCs com capital abaixo de 300, 500 mil reais”, avalia o consultor. A conversa foi repleta de dicas, orientações e trocas de experiências como essa.
O bate papo também contou com atualizações sobre o segmento trazidas pelo presidente do SINFAC-SP e da ABRAFESC, Hamilton de Brito Jr., e pelo advogado Clélio Gomes, autor do livro “ESC” e consultor jurídico da ABRAFESC.
SINFAC-SP pelas ESCs
Hamilton aproveitou para atualizar os empresários sobre o andamento de demandas importantes que podem afetar o mercado. Como o PLP 202, proposto pelo SINFAC-SP e pela ABRAFESC, que está tramitando e foi aprovado pelo relator da matéria, o Senador Laércio de Oliveira. O texto tira diversas amarras que hoje limitam a operação das ESCs, principalmente a questão territorial. “Como sabem, a tramitação é longa e esse foi o segundo passo. Considero a primeira vitória a gente ter colocado o PLP na Câmara por meio do então Senador Jorginho Melo. Agora estamos batalhando pela aprovação na Comissão para, então, levar ao Plenário da Câmara e, após aprovado, seguir para o Senado”, esclarece Hamilton.
Assunto um pouco mais adiantado, a atualização dos limites do Simples também pode afetar, positivamente, o mercado das ESCs. “Uma boa notícia é que o limite do Simples, que hoje é R$ 4.800, deve ir para mais de R$ 8 milhões pela simples atualização monetária da Lei. O SINFAC (SP) já mandou para o Lira, Presidente da Câmara, um pedido para que esse aumento do limite do Simples saia. Para a gente isso vai ser muito bom, porque aumenta bem a quantidade de clientes que as ESCs poderão prospectar”, explica Hamilton que também possui uma ESC onde faz, principalmente, operações com garantias reais, outra vantagem dessa modalidade de empresa de fomento.
O presidente também trouxe novidades sobre a pauta mais quente do momento, que está movimento todos os setores da economia, a regulamentação da Reforma Tributária. “Estamos trabalhando muito na Reforma Tributária porque existe uma tendência de que o governo apresente uma proposta de uniformizar todo o setor de fomento com os bancos. Claro que isso não tem a mínima lógica, comparar um banco com uma ESC. Isso pode implicar em um aumento de carga tributária porque a ESC paga só aqueles 3,365% de PIS e Confins, por estar no lucro presumido. Os bancos, hoje, têm carga de 4,65, mais ou menos, além de recolherem ISSO sobre tarfias que varia de 2% a 5%, dependendo do município”, esclarece Hamilton informando que o Sindicato está batalhando para que, ao menos, seja mantida a alíquota atual. O texto proposto pelo SINFAC-SP, em conjunto com a ABRAFESC, em defesa do setor já foi protocolado na Câmara pelo Deputado Federal Eros Biondini.
https://www.sinfacsp.com.br/noticia/sinfac-sp-disponibiliza-material-orientativo-para-as-escs
